sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Algumas palavras sobre minha trajetória profissional

A postagem de hoje dedica-se a apresentar, brevemente, minha trajetória profissional dentro e fora do IFSP, enquanto etapa fundamental para a compreensão do contexto a partir do qual surgem as propostas que serão defendidas  ao longo desse processo eleitoral e mesmo depois dele, independente de seu resultado!!
Minha primeira formação foi em Farmácia-Bioquímica pela UNESP de Araraquara (2000-2005)!!! Nesse período,  tive a oportunidade de  atuar como professora de Química em um cursinho popular, experiência que definitivamente alterou o “plano inicial”. Em 2005 ingressei no Mestrado em Química (Ensino de Química) na própria UNESP e no curso de Licenciatura em Química da UFSCar – Câmpus São Carlos. Depois de algumas experiências em ONGs, escolas e universidades, cheguei ao IFSP, mais especificamente no câmpus Salto, em novembro 2010. Às voltas com o Doutorado (USP – Ciências / Ensino de Química), tive a oportunidade de participar da efetiva implantação das primeiras turmas de cursos integrados do câmpus e de atuar como docente na primeira turma do curso de formação pedagógica, experiências muito desafiadoras e, sem dúvida, enriquecedoras.
De lá pra cá, atuei em diferentes cargos de gestão (Coordenadora de Educação Básica, Gerente Educacional e, atualmente, Diretora de Educação Básica, junto à Pró-Reitoria de Ensino) que me permitiram um olhar cada vez mais crítico, completo e complexo sobre a Instituição e a máquina pública. Cabe destacar, porém, que essas atividades de gestão sempre estiveram acompanhadas de inserção em projetos de extensão ou pesquisa, como é o caso do Projeto “Ciência em Movimento” (2013-2015), desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Salto (Foto 1), e orientações de iniciação científica e mestrado, este último junto ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da Universidade de São Paulo.


Foto 1. Equipe "Ciência em Movimento" - 2014

Muito recentemente (abril a junho de 2016) tive a oportunidade de participar do programa Professores do Futuro – Finlândia III, que trouxe importantes subsídios para a proposição de cursos experimentais no IFSP, processo que se encontra agora em andamento, e que certamente transformou em muitos aspectos minha percepção sobre o processo de ensino-aprendizagem e minha própria percepção de nossa Instituição.

Apesar de longas, essas palavras fazem-se, com toda certeza, muito importantes para a compreensão do lugar de onde partem as ideias e princípios das propostas de gestão que serão discutidas nos próximos dias.


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Apresentando o "Novos olhares para uma nova gestão"


Karina Souza
Candidata à Direção Geral do Compus Salto

Esse espaço hoje inaugurado tem por objetivo divulgar e trocar ideias associadas à proposta de gestão apresentada por mim enquanto candidata à Diretoria Geral do câmpus Salto. Assim, sintam-se a vontade para usar esse ambiente para apresentar questionamentos, sugestões, opiniões e tudo mais que puder contribuir para a concretização desse importante processo  democrático que nosso câmpus está vivendo.

A escolha do blog como uma das estratégias de campanha, está diretamente relacionada ao que se pretende para a nova gestão: leveza, fluidez, abertura para o diálogo e divulgação constante e dinâmica de informações.

As próximas postagens tratarão de forma mais detalhada dos temas apresentados na proposta de gestão. Por hora, pretende-se esclarecer alguns pontos do que foi proposto.

O plano está estruturado em torno de quatro compromissos fundamentais:

1) Respeito aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, dos quais decorrem:

       Gestão participativa, colegiada e democrática;
       Transparência na gestão;
       Produção de conhecimento para melhoria da gestão (avaliação como instrumento de gestão)
       Otimização na captação e execução de recursos.

2) Valorização da pesquisa e da extensão, com especial destaque à sua articulação com o ensino;

3) Revitalização e/ou adequação dos espaços de aprendizagem, seja em seu aspecto formal ou nas oportunidades de convivência, entendendo que a escola deve ser um ambiente agradável, acolhedor e, sobretudo, acessível a todos;

4) Reconhecimento da escola como um “corpo” cujo funcionamento depende, fundamental e inexoravelmente, do trabalho conjunto e colaboração entre servidores, discentes e seus familiares e trabalhadores terceirizados.

Notem que essa organização difere da tradicional separação entre propostas para “docentes/discentes/técnicos-administrativos/pesquisa/ensino/extensão”. Essa opção está integralmente relacionada à concepção de Escola e Educação que subjaz esse plano: um ambiente complexo e integrado de transformação permanente provocada por todos que dele fazem parte, cada um em sua especificidade e cada um com sua importante contribuição. Dessa forma, a leitura da proposta de gestão permitirá identificar ideias para todos os “segmentos” acima elencados, mas apresentadas de forma orgânica, em oposição à abordagem fragmentada.

Os próximos dias serão dedicados ao esclarecimento de cada um desse pontos e à discussão de temas relevantes para nossa comunidade.

Desde já agradeço o tempo dedicado à leitura, e até a próxima!!